10 de março de 2019

10 DE MARÇO: 103 ANOS DE NASCIMENTO DO EX-GOVERNADOR BADGER SILVEIRA

http://onortefluminense.blogspot.com/2019/03/10-de-marco-103-anos-de-nascimento-do.html

O Jornal O Norte Fluminense Publicou e nós fazemos nossa homenagem registrando integralmente a matéria.

domingo, 10 de março de 2019

10 DE MARÇO: 103 ANOS DE NASCIMENTO DO EX-GOVERNADOR BADGER SILVEIRA



Ana Maria Silveira




Escrever sobre Badger Silveira é um grande desafio. Palavras, por melhor conteúdo que apresentem, são exíguas para retratar a alma de uma pessoa tão incomum.

Todos que tivemos o privilégio de com ele conviver podemos afirmar que a sua marca era a grandeza humana. Tinha imensa consideração por todos e uma alegria tão constante que trazia um enorme bem-estar a quem dele se aproximasse. Sua história de vida foi repleta de “altos e baixos”, bom pano de fundo para quem gosta de reclamar. Ele nunca se queixou de nada.

Nasceu em Bom Jesus do Itabapoana em 10 de Março de 1916. Filho de fazendeiros abonados, que com a crise de 1929 tudo perderam. Adolescente, acompanhou os pais que foram morar no Barreto, distrito de Niterói.

Badger conseguiu uma locação debaixo de uma escada, no colégio da D.Stefânia, em Niterói, onde poderia continuar os estudos gratuitamente; em contrapartida acordava muito cedo, varria e arrumava todas as salas de aula, os corredores e a secretaria. Dizia que entendia a situação como coisa passageira, pois tinha certeza de que continuando os estudos teria uma vida melhor. À noite, sozinho no prédio fantasmagórico, encolhia-se sob as cobertas, tentando dormir logo para que a semana passasse depressa e pudesse estar com a família no final de semana.

As coisas foram melhorando para Boanerges e Biluca. Os filhos estudaram e começaram a despontar como líderes estudantis e políticos. Badger cursou Direito. Foi presidente do Centro Acadêmico Evaristo da Veiga e quando se formou, foi nomeado Delegado. 

Dedicou-se à meteórica ascensão política de Roberto.
Agregador, destacava-se sempre nas situações de discórdia.

Quando Roberto precisava acalmar os ânimos dos indóceis correligionários, enviava o irmão Badger.

Com apenas um ano como Ministro do Tribunal de Contas do Estado foi eleito o Presidente da casa, por unanimidade. Precisavam de alguém que soubesse dialogar, que diluísse os desentendimentos.

Badger era muito querido por todos.

Com a trágica morte do irmão caçula, o PTB ficou dividido. Cada deputado, secretário de Estado ou partidário petebista se achava o sucessor natural do Roberto. O irmão Zequinha, deputado federal, por ser o político mais próximo, chegou a ser cogitado como candidato, mas sua forte atuação era no Paraná.

A convenção para a escolha do candidato a governador foi muito tensa, até que alguém gritou:
-E por que não o Badger?
Enquanto este tentava se explicar: “-Não posso, sou inelegível!”,a gritaria e os aplausos foram tantos que ninguém o ouviu. Foi designado o futuro sucessor de Roberto por aclamação!

Essa honrada missão que abraçou foi aniquilada pelo golpe militar de 64.

Badger, como Roberto, foi um grande Governador. A política deles tinha uma ampla visão de Estado e um imenso respeito pelos bens públicos, o que hoje percebemos cada vez menos. Em apenas um ano e quatro meses de governo, Badger, que encontrou dilapidadas as finanças, aumentou a receita para 25 bilhões de Cruzeiros em 1963 e para 81 bilhões em 1964. Elevou para um patamar de dignidade o salário do funcionalismo público, dando continuidade aos projetos e obras do amado irmão. Pavimentou mais de 200 km de rodovias, ampliou significativamente o número de matrículas nas escolas, com auxílio de material didático e alimentação. Por aquela ocasião o Estado do Rio de Janeiro teve destaque na Campanha Nacional de Alfabetização, coordenada por Paulo Freire. Criou a Polícia Rodoviária e integrou o Corpo de Bombeiros à Polícia Militar. Criou a CELF- Centrais Elétricas Fluminenses com o objetivo de alavancar a indústria e demais forças produtivas do Estado, assim como iluminar as residências, hospitais e escolas em todos os Municípios.  Elaborou e deu início a projetos que incentivavam o turismo e as atividades agrícola e pecuária.

Lembro-me de um grupo de imigrantes japoneses que apareceu no Palácio do Ingá pedindo ajuda financeira para a plantação de legumes e verduras. Não tinham a documentação necessária para conseguirem empréstimos formais. Mal falavam o português. Badger dispunha de uma verba de representação como governador, para recepções, presentes de casamentos ou lá o que fosse que não usava, pelo princípio da sobriedade. Emprestou aos agricultores o que pediram -sem garantia nenhuma- certo de que devolveriam os valores aos cofres do Estado como combinado: um ano depois. 

Não foi necessário tanto tempo. Seis meses depois os simpáticos japoneses, muito agradecidos, saldaram o empréstimo e abarrotaram a despensa do palácio com caixas e mais caixas de cenouras, tomates e verduras. 

Badger se animou com a ideia e a verba de representação foi, entre outras coisas, dirigida para a criação de uma sociedade de apicultores fluminenses. Até hoje o Estado do Rio tem tradição em produtores de mel de alta qualidade.

O que poucos sabem: após o golpe militar, em 1° de abril de 1964, Badger NÃO quis ficar no poder, como muitos pensam e divulgam. Não é tão simples assim.  Quando tomou conhecimento dos fatos, Badger percebeu que não teria mais condições de ficar no governo, mas também não iria renunciar. Tinha um compromisso com seu povo, foi eleito democraticamente. Os fatos foram se descortinando e alguns golpistas, ávidos pelo seu posto, o deixavam apreensivo, por serem indivíduos de má índole, má fé, com perfis de perseguidores e revanchistas, despreparados para um cargo de tal importância. Havia toda uma população a proteger e a respeitar e Badger se sentia responsável por ela. 

Nesses 30 dias pós golpe, foi perseguido, ameaçado e quase morto por mais de uma ocasião. Recusou a oferta de exílio de umas cinco ou seis Embaixadas. Foi ganhando tempo para, por trás dos bastidores, conseguir indicar como seu sucessor uma pessoa de caráter.

Por convite, foi à “posse” do “Presidente“ Castelo Branco, o que lhe valeu um enorme custo político, mas que em cuja ocasião pode solidificar o nome do General Paulo Torres, homem de bem, para sucedê-lo no governo. Seus contatos principais foram o Governador Amaral Peixoto e um dos secretários de governo, de patente militar.

Badger jamais renunciaria. Como o caso de sua sucessão estava resolvido, não tinha mais o que fazer no governo. Estudou com seus correligionários uma maneira digna de deixar o cargo. Quando achou que a Assembleia Legislativa iria pedir seu impedimento, votaram maciçamente uma moção de apoio.
Em 30 de abril, o deputado Nicanor Campanário solicitou e os deputados votaram o impeachment de Badger Silveira. Lembro-me do deputado Bocayuva Cunha narrando o evento: que todos votaram com lágrimas nos olhos, sob veementes protestos e finalizaram cantando, comovidos, o Hino Nacional.

Badger às vezes comentava que correu risco de morte, mas que o Estado do Rio de Janeiro teve o menor índice de perseguições, torturas e mortes no período cruento da ditadura.
Badger foi um filho, neto, irmão, esposo, pai, tio, cunhado, avô,sogro, patrão e amigo maravilhoso. Destemido e desprendido das coisas materiais. Adorava ler, brincar com todos, pescar, dançar, cozinhar, passear e dar conselhos. 

Poucos anos mais tarde, enquanto caminhávamos pelo Centro, em Niterói, meu pai foi abordado por um senhor militar que se apresentou e nos disse:
- Governador, sinto o maior orgulho em cumprimentá-lo. Participei da comissão que investigou toda a sua vida, política e pessoal. Não encontramos, absolutamente, nada que o desabonasse. É um verdadeiro homem de bem! Se a nossa “Revolução” tiver meia dúzia de elementos como o Sr, será vitoriosa.

Badger, Renée e eu ficamos comovidos, gratificados.
Em 09 de Maio de 1999, Badger nos deixou. Uma coisa nos impressionou muito, considerando-se que estava afastado da política há muitos anos: amigos vieram de toda parte. Quase todos os municípios do Estado estavam representados oficiosamente, por pessoas que nutriam por ele afeto e admiração. E todos choravam; um pranto sentido, que só derramamos por verdadeiros amigos.

Combinamos que ele apenas tinha colocado seu boné e saído, feliz como um pardal, voando para a próxima pescaria.



Vargem Grande Paulista, 07 de Março de 2016.

Ana Maria Silveira é filha do ex-governador Badger Silveira


Badger Silveira, Renée Ferraiolo Silveira e os filhos José Roberto, Ana Maria, Maria Luiza e José Luis (gêmeos), Maria Cristina, Badger, José Fernando e Maria Tereza. Foto de 1962 (Acervo de Ana Maria Silveira)

18 de julho de 2018

Vêm aí o 1° Festival de História e Cultura de Calheiros!
A Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira juntamente com a Associação de Moradores de Calheiros (ADRUC) com apoio do Jornal O Norte Fluminense promovem o 1º FESTIVAL DE HISTÓRIA E CULTURA DE CALHEIROS.

Convidamos a todos para participar conosco nos dias 03, 04 e 05 de agosto de 2018. Será um momento de celebrar a história, resgatar o passado glorioso do distrito e trazer todo esse conhecimento  para fazer parte de nossos dias.
#Calheiroshistóriaecultura

15 de outubro de 2017

Vídeo documentário - Inauguração do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira


Phillip Johnston e Rocio Salazar, cineastas que vem sequencialmente realizando documentários na região de Bom Jesus do Itabapoana e outras localidades, com oficinas dentro das programações do circuito cultural arte entre povos, produziram um excelente documento sobre a inauguração do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira. Confira:


3 de maio de 2017

CONGRATULAÇÃO E LOUVOR À ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA.

MOÇÃO Nº 527/2016
    EMENTA:
    DE CONGRATULAÇÃO E LOUVOR À ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA.
Autor(es): Deputado JAIR BITTENCOURT

Em conformidade com o art. 102 do regimento interno da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro concedo MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO E LOUVOR à ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA.
Há dois anos um grupo de pessoas se reuniu e nasceu a idéia de resgatar a memória de duas figuras políticas importantíssimas para o Estado do Rio de Janeiro que são os ex-governadores Roberto Silveira e Badger Silveira. Nascia aí a Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira com enorme entusiasmo e garra, não medindo esforços para a construção da sede e juntando o acervo de objetos pertencentes à família, livros e reportagens.
O local onde nasceram esses tão brilhantes e aclamados ex-governadores, reconhecidos pelos seus méritos, o sítio Rio Preto, na localidade Benedito Santos, no distrito de Calheiros em Bom Jesus do Itabapoana é o local onde está erguido esse memorial.
Roberto Silveira no ano de 1954 foi eleito vice-governador do estado, com apoio da coligação PTB-PSP, na chapa de Miguel Couto Filho. Tornou-se, ainda em 1954, presidente do PTB fluminense. Em1958, Miguel Couto deixou o governo para concorrer a uma vaga no Senado, e Roberto Silveira preferiu não ocupar o seu lugar, candidatando-se ao cargo de governador para o mandato seguinte. Venceu as eleições em outubro com uma expressiva votação, pela inusitada coligação do PTB com a UDN fluminense. Tomou posse em janeiro de 1959. Apontado como provável sucessor a João Goulart da liderança do PTB, faleceu em 1961, vítima dos ferimentos causados pela queda do helicóptero em que viajava para verificar as áreas inundadas na região serrana do estado .
Seu irmão Badger da Silveira foi eleito governador do estado nas eleições de 1962, tendo exercido o cargo entre 1963 a 1964, quando foi cassado após o golpe militar de 31 de março.
Dessa forma, solicito que seja transmitida a presente Moção, através de Eraldo Salutto de Rezende, a todos os membros da Associação.




Plenário Barbosa Lima Sobrinho, em 27 de julho de 2016.




Deputado JAIR BITTENCOURT


2 de setembro de 2016

CAFÉ CULTURAL - SITIO RIO PRETO - 04/09/2016 -

A visita ao Sítio Rio Preto constitui uma alternativa importante de lazer para a família bonjesuense, aos domingos.

Além do café, a partir das  15 horas, os visitantes poderão visitar o memorial Governadores Roberto e Badger Silveira e todo o belo espaço do Sítio, que possui diversos pontos de interesse, como a Bica d'Água Roberto Silveira, os Olhos d'Água Neneco, além das árvores plantadas por ocasião da inauguração do Memorial, que simbolizam os membros da Silveirada, entre outros.

Produtos da região e um Antiquário também podem ser encontrados no interior do Sítio.

 Contatos para visitas gratuitas ao Memorial, podem ser feitos pelo celular número 022/9999-89395, com a diretora Cintia Nunes.






AGOSTO DE 2016 - INAUGURAÇÃO DO MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA

Sítio Rio Preto - Distrito de Calheiros - Bom Jesus do Itabapoana-RJ Data: 07/08/2016 Filmagem Phillip Johnston





Na noite do dia 06 de agosto de 2016, antecedendo a inauguração do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, estiveram presentes na Matriz Senhor Bom Jesus - Bom Jesus do Itabapoana-RJ, para participarem da celebração, os familiares de Roberto e Badger Silveira, amigos e comunidade em geral.

Matriz Senhor Bom Jesus - Bom Jesus do Itabapoana-RJ

Na manhã do dia 07 de agosto as homenagens reverenciando os Ilustres personagens, tiveram inicio com a Oferenda Floral em frente ao busto de Roberto Silveira, que ocorre desde o ano de 2014. Estiveram presentes familiares de Roberto Silveira e Badger Silveira, acompanhados de Jailton da Penha, Gino Martins Borges Bastos, André de Oliveira, entre outros amigos e apoiadores.

A inauguração do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira entra para a história da cidade de Bom Jesus do Itabapoana como um dia de honra e glória. 

No dia 07 de agosto de 2016 o Sítio Rio Preto recebeu expressivo numero de pessoas. 








Prestigiar Boanerges Borges da Silveira, Maria do Carmo, sua esposa, Roberto, Badger, José, Maria da Penha e Dinah, seus filhos, é conhecer o passado, possibilitando a visualização de um modelo de esperança a todos que acreditam em um mundo de lutas, conquistas e vitórias.


Momento de grande emoção foi o descerramento da placa do memorial. smélia Saad Silveira, viúva de Roberto Silveira, Dora Silveira, filha de Ismélia e Roberto, Badger Silveira Filho e Maria Cristina Silveira, filhos de Badger, Georgina Oliveira Santos, presidente da Associação e Cintia Santos Nunes, filha de Georgina e Manoel de Araújo Santos, diretora do Memorial, descortinam a placa, iniciando assim nova etapa desta grandiosa obra.


O radialista e jornalista Jailton da Penha foi o cerimonialista durante o evento

Cintia Iliveira Nunes, diretora do memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, emocionada discursou na inauguração do memorial

Foto: Lilia William
Foto: Lilia William

Foto: Lilia William
Ismélia Saad Silveira, viúva de Roberto Silveira e Georgina Oliveira Santos, viúva de Manoel de Araújo Santos e presidente da Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, emocionadas, acompanhadas de outros familiares e de um imenso público, inauguram a entrada para o Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira.

I



A emoção tomou conta de todos. 


Georgina Oliveira Santos, presidente da Associação, Cintia Santos Nunes, filha de Georgina e Diretora do Memorial, Gino Martins Borges Bastos, idealizador do Memorial e Ismélia Saad Silveira, a eterna primeira dama, viúva de Roberto Silveira, ao lado de uma das obras que compõem o acervo do museu do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira.

Discursos emocionados no interior do Memorial receberam a atenção dos presentes.
João Bosco Figueiredo Cogo, organizador do acervo do museu do Memorial

Dora Silveira, filha de Ismélia e Roberto Silveira

Wilma Martins Teixeira Coutinho, secretária dos gabinetes dos ex governadores

Vera Viana fez homenagem com a emocionante leitura de poema de sua autoria

O ACERVO DO MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA

O acervo que compõe o museu do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira é composto por objetos que pertenceram a Roberto Silveira, Badger Silveira ou seus familiares, Documentos e banners que contam a história da trajetória dos ex governadores e sua família.
As peças, algumas adquiridas pelo Memorial, outras recebidas em doação, em sua maior parte pelos familiares, foram cuidadosamente organizadas por João Bosco Figueiredo Cogo, natural de Muniz Freire - ES, residente há dezenove anos em Guaçui-ES, auxiliado por Rita de Cássia Cogo, sua irmã.

João Bosco Figueiredo Cogo, Ismélia Saad Silveira e Dora Silveira
Atualmente João Bosco, mantém um museu por ele idealizado “Museu da Saudade”, na cidade onde reside.
João Bosco Figueiredo Cogo e Rita de Cássia Cogo

Foto doada por Ismélia Saad Silveira

Relógio pertencente a Roberto Silveira - 






















A história escrita em vida por Roberto, Badgere e seus familiares, Manoel de Araújo dos Santos e seus familiares é retratada por objetos e banners que serviram de pesquisa aos que assim desejarem conhecer o passado.





Três obras – pintura em óleo sobre tela – fazem parte da composição do acervo do museu do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira.

A obra em homenagem a Ismélia Silveira A Eterna Primeira Dama de autoria de Ivoneide Nunes, natural da cidade de Muniz Freira -ES.


 Ismélia Silveira A Eterna Primeira Dama 

“UMA LUZ QUE NUNCA SE APAGA” também de autoria de Ivoneide Nunes. 
“UMA LUZ QUE NUNCA SE APAGA” 


E a obra “SE O VER, VERÁS” – titulo dado pelo autor, artista plástico Rudson Costa, de Cachoeiro de Itapemirim-ES, com licença poética (se o vir, verás) para indicar “SIL VEI RAS” e ao mesmo tempo chamar a atenção do observador para os fatos na tela relatados.



Dando sequencia a vasta programação, após visitação ao museu, todos puderam conhecer o Sítio Rio Prteo, onde nasceram os ex governadores compartilhando da alegria dos familiares de Roberto e Badger Silveira, desfrutando de intensas atividades, todas repletas de emoção.


PLANTAÇÃO DE SETE IPÊS

A plantação dos sete Ipês pelos netos de Boanerges ali presentes, representando, cada um, o próprio Boanerges Borges da Silveira, Maria do Carmo, conhecida por Biluca e os filhos, Roberto, Badger, Zequinha, Maria da Penha e Dinah, traz à raiz do lugar onde viveram, as lembranças, lutas, vitórias e esperanças.







MINA D’ÁGUA ROBERTO SILVEIRA

Repetir o gesto de Roberto Silveira, beber água da mina d’água na folha de inhame rosa, já acontece como uma das atividades de tradição para os visitantes do Sítio Rio Preto. Na data inaugural foi um momento sublime com grande participação de todos.





          OLHOS D’AGUA MANOEL DE ARAÚJO SANTOS




Representação - Bode Cabo Verde

O zelo com o levantamento histórico para a preservação da memória foi observado a todo o momento. Uma real demonstração de carinho com fatos que poderiam passar despercebido foi a apresentação de um animal incomum, o bode. O Bode cabo verde, como conta a história, era usado por Roberto Silveira quando criança.


 Produtos da região

A apresentação dos produtos da região foi destaque para o público. Esmero em bordados, artesanatos e produtos alimentícios deram foram sucesso em apreciação e vendas.











ANTIQUÁRIO DO SÍTIO RIO PRETO








Café Cultural





APRESENTAÇÃO MUSICAL

Escola de Música JEMAJ – apresentação da Orquestra de Câmara, Piano, Coral e solo da aluna Beatriz de Fátima Magalhães Dias interpretando a canção ‘Simplesmente Ismélia’.















Beatriz de Fátima Magalhães Dias - interprete da canção Simplesmente Ismélia
Beatriz de Fátima Magalhães Dias - interpretando a canção Simplesmente Ismélia

  APRESENTAÇÃO DA CULTURA LOCAL





APRESENTAÇÃO FOLCLÓRICA - CAXAMBU

Estelita Maria da Conceição Caetano era escrava em Vargem Alegre e Calheiros, região de Bom Jesus do Itabapoana (RJ), e foi comprada pelos portugueses da família Machado para amamentar seus filhos na Fazenda da Serra, no Alto de São Vicente, em Cachoeiro de Itapemirim (ES). Lá chegando, casou-se com Canuto Luiz Caetano, escravo "forro".
Esta história é contada por sua neta Canuta, da Comunidade Quilombola São Sebastião de Vargem Alegre, de Cachoeiro de Itapemirim (ES), que afirmou:"nossa avó veio amoitada dentro de um caixote antigo de madeira, usado para a travessia de uma província para outra. Após Estelita casar-se com nosso avô Canuto, o casal fixou-se na região onde residimos atualmente. Aqui, plantavam café, arroz, feijão e faziam polvilho de araruta".

Canuta Caetano da Comunidade Quilombola São Sebastião de Vargem Alegre, de Cachoeiro de Itapemirim (ES).





OUTROS MOMENTOS




























































Visitas programadas ao Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira com a diretora Cintia Nunes, pelo celular: 
( 022) 9999-89395